O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo ainda maior ser princesa o tempo todo, sem ninguem saber.


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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Like there is nothing left of me

Não sei o que dizer porque tudo o que digo não parece direito. Enquanto sou eu e estou longe então tudo bem e fiquei um dia inteiro perdida e foi um dia perdido que pode ter mudado tudo, talvez eu ainda precise fazer um raio-x bem mais interno que os normais. Pode ter mudado algum outro órgão de lugar, porque tenho certeza que o meu coração foi morar no meu pé direito, e eu também, se fosse ele, moraria. É mais fácil que ele se machuque ficando aqui em cima, dominando o que digo, o que penso e tudo o que vem de mim. No pé, ele fica mais longe da cabeça. Mas não conta pra ninguém porque isso foi uma descoberta minha. Semana que vem apareço no Fantástico.

Eu disse que as palavras não pareciam direitas, mas é que tive que fazer um esforço tão grande pra continuar a ser eu e dizer essas coisas... Eu tive que me virar do avesso e decidir se aquilo tudo o que vi deveria ser assim, se eu devia mesmo continuar sendo eu. Mas quem eu seria? Tantas outras coisas e me pedem justo aquilo que não tenho. Gente não tenho e não sei onde comprar. Compraria se pudesse. Eu sei que tem muita gente aí reclamando de cada um de nós, a Mariana que não fala muito, a Ana que não carrega o tato ;) o Pedro que não tem educação. Certeza que se eu vendesse o que cada um quer e espera (porque eles esperam) de nós, então ficaria rica de dinheiros.

Eu pensei que gosto do que sou e sei que deveria melhorar muito em 345670 mil coisas. Mas nunca quis ser perfeita, então ainda continuo gostando. Por isso, vou continuar brigando, batendo de frente com o que quer que seja, defendendo enquanto acreditar, o que me tornei.
Do you have to, make me feel like there is nothing left of me?
Aqui ninguém vive o amor, sobrevivemos a ele.
A verdade é que: nunca me ensinaram a vivê-lo.