O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo ainda maior ser princesa o tempo todo, sem ninguem saber.


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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não é todo dia

Eu que já sabia tudo
Das rotas da astrologia
Dancei e a cabeça tonta
O meu reinado não previa
Olhei pro meu espelho e ah....
Meu grito não me convencia
Princesa eu sei que sou pra sempre
Mas sempre não é todo dia. O.M

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Like there is nothing left of me

Não sei o que dizer porque tudo o que digo não parece direito. Enquanto sou eu e estou longe então tudo bem e fiquei um dia inteiro perdida e foi um dia perdido que pode ter mudado tudo, talvez eu ainda precise fazer um raio-x bem mais interno que os normais. Pode ter mudado algum outro órgão de lugar, porque tenho certeza que o meu coração foi morar no meu pé direito, e eu também, se fosse ele, moraria. É mais fácil que ele se machuque ficando aqui em cima, dominando o que digo, o que penso e tudo o que vem de mim. No pé, ele fica mais longe da cabeça. Mas não conta pra ninguém porque isso foi uma descoberta minha. Semana que vem apareço no Fantástico.

Eu disse que as palavras não pareciam direitas, mas é que tive que fazer um esforço tão grande pra continuar a ser eu e dizer essas coisas... Eu tive que me virar do avesso e decidir se aquilo tudo o que vi deveria ser assim, se eu devia mesmo continuar sendo eu. Mas quem eu seria? Tantas outras coisas e me pedem justo aquilo que não tenho. Gente não tenho e não sei onde comprar. Compraria se pudesse. Eu sei que tem muita gente aí reclamando de cada um de nós, a Mariana que não fala muito, a Ana que não carrega o tato ;) o Pedro que não tem educação. Certeza que se eu vendesse o que cada um quer e espera (porque eles esperam) de nós, então ficaria rica de dinheiros.

Eu pensei que gosto do que sou e sei que deveria melhorar muito em 345670 mil coisas. Mas nunca quis ser perfeita, então ainda continuo gostando. Por isso, vou continuar brigando, batendo de frente com o que quer que seja, defendendo enquanto acreditar, o que me tornei.
Do you have to, make me feel like there is nothing left of me?
Aqui ninguém vive o amor, sobrevivemos a ele.
A verdade é que: nunca me ensinaram a vivê-lo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia 20 de outubro de 2011.

"Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

A outra metade eu não sei."   O.M

Hoje arrumei as malas mas
não fui embora
mas não comemora
eu só não fui embora de mim. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Este não é um post mel e açucar

Desliguei a televisão porque estava me atrapalhando, haviam muitas coisas pensando sozinhas na minha cabeça sem a minha atenção total. Acho que as vezes a gente precisa desligar alguma coisa pra que outras funcionem também. E não estou falando de eletrodomésticos, falo do medo que é aquilo tudo que nos impede de prosseguir.

Hoje me falaram sobre uma princesa, com um castelo enorme com o meu nome. Uma princesa antiga que foi Rainha. Eu também tenho um castelo mas ele é online (faz cara de fofa). Cruel (piada interna para quem viu os Smurfs), fala isso pra essa tal Rainha aí com o meu nome.

Eu vim, eu fiz, porque isso foi no passado, me impedindo de sentir as coisas de verdade. Um tipo de boicote pessoal, e vi que muita gente faz isso igualzinho como a eu do passado fazia. Não me permitia gostar de alguém de verdade e assim afastava qualquer possibilidade de ser feliz. Sim, porque é preciso se sentir completo para ser feliz e no caso de você ser do tipo solitário, ok.. aquele negócio de exceção das regras que me falaram. Agora sinto que posso olhar pro meu amor mais lindo de todos os amores e não ter medo de que todo mundo perceba que eu aquela garota + aquele garoto = casamento e filhos lindos de olhos verdes. Porque olhei pra ele assim de longe e vi tudo que eu queria pra mim e tudo que uma garota deveria ter um dia. Eu achei meu príncipe e meu sapo e tudo o mais que ele quiser ser, porque eu vou amar isso também. 

Ok, mas esse não é um post todo mel e açucar, eu queria dizer que já perdi esse mesmo príncipe diversas vezes sabendo que ele era tudo isso e um pouco mais. Só não me permitia, tinha medo. Tem gente que se mata esperando sentado, algo acontecer, alguém aparecer, e geralmente esse povo fica muito chato se lamuriando pra fulana "ninguém me ama ninguém me quer" mas não sai, não procura conhecer pessoas, não demonstra que tem interesse, daí só tem dois jeitos, ou um milagre ou levanta a bundinha do sofá se arruma linda e vai lá fora carregar seu príncipe pelos cabelos ou pagar uma passagem pra ele passar um final de semana com você como fez o meu comigo (a parte da passagem).
A gente se persegue por dentro as vezes, e fazendo isso nunca seremos livres. Viveremos uma "liberdade aparente" como diria a minha colega Clarice.

Então era isso o que eu queria dizer hoje, nosso programa fica por aqui, obrigada pela audiência, nos vemos amanhã  ....

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Never mind, I'll find someone like you.

Detesto vídeoblogs e gente postando vídeo. Mas hoje, me desculpaaa. Escutei primeiro no VMA, mas é tao legal ficar ouvindo.. tão doce e tão sofrida. E é tão bonita porque normalmente quando um relacionamento acaba a gente fica "vou achar outra pessoa melhor" e ela diz ao contrário "não se preocupe, acharei alguém como você" porque é aquele jeito, aquele tipo de pessoa que ela amava. Tipo quando alguém acha uma pessoa super bacana, e daí o desgraçado tem namorada, ou vai embora da cidade, ou está para se casar. Eu sei, trágico, mas acontece colega.

sábado, 10 de setembro de 2011

Detachment

Eu achei que a melhor tradução para o desapego era o sossego. E é, só que tem sossego demais. Me vi obcecada pelo desapego, ensinando mamãe que era a melhor coisa para se evitar confusões, se preservar. Me encasulei, perdi as melhores fotos, me ausentei dos maiores dias. Me afastei das pessoas. Escolhi viver comigo e meu umbigo por proteção, como se eu realmente tivesse um nome, uma marca registrada que precisasse de zelo.

E as pessoas que ficam falando que o desapego é se amar. Não é se amar que nada, viver pra si, e é uma grande forma de egoísmo. E o meu precisa ser adestrado e aprender a dar a patinha. É tão difícil perceber quando se está na obsessão pelo desapego, pois você está sucumbido na idéia de que aquilo é a melhor de todas as coisas. Você fica leve e livre de preocupações, seu nome está lá guardado na redoma embaçada com a flor caindo totalmente the beauty and the beast. Totally. Tão fechado em um mundo com cores fracas, e a gente enxerga sim o mundo lá de fora, mas não pode ver que as cores são tão mais nítidas.

Eu não sei mais quanto vou me sentir pagando pelo meu desapego sem medida. Mas gostaria de estar nas fotos e nas conversas e até nas pequenas confusões de novo. Não sei por quê mas é assim que me sinto no momento.
Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração. Camila Custodio
Então eu parei de usar meu coração?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Novas/Velhas palavras.

 Ok, eu ia escrever, mas to fazendo um raspa de coisas antigas no meu pc antigo. Então achei isso de 2009:

Aqui não tem sorriso paralisado de Miss, reações frenéticas ou manifestações efusivas. Eu não preciso ser bonita e nem ser interessante o tempo todo, sou apenas autêntica porque tenho personalidade. Eu sou o tipo de pessoa que entende o valor de um sorriso, um olhar, de um beijo. E você? Eu tenho vontades malucas e medos bizarros.

Adoro ficar descalça. Sou fiel as minhas convicções, mas as vezes não tanto as minhas vontades, por ser inconstante. (Eu já disse que trabalhei isso em mim e está beem melhor). Uma inconstante racional, ninguém precisa sair correndo ou começar a duvidar de mim. Sou geminiana, curiosa, ansiosa, desastrada e comunicativa talvez devesse estar entre a descrição. Tudo em mim fala. E como diria Lispector 'escrever é a minha maldição' estaria presa em mim se não escrevesse. Então não se preocupe quanto a veracidade dos fatos.

Eu não tenho nada de perfeita, sou complicada. Eu ligo para o que os outros falam de mim, mas sinceramente não to nem aí para o que pensam,  nada do que pensarem seria o suficiente para me fazer mudar, seja qual o conceito formaram de um dia que me viram, ou de cinco minutos que passaram comigo, o que conta são os pensamentos daqueles que estão presentes no meu day by day. Sinto saudade de quem gosto, e me dou o direito de chorar por isso. Já aprendi que em toda escolha há uma renúncia. E pra toda renúncia, alguma dor. Mas nesses 18 anos vi que há momentos, em que é preciso ser mais forte do que a dor. Que é preciso mesmo dar a volta e se possível ter o gostinho dessa tal volta ser totalmente por cima.


Da pra perceber? Uma coisa caóticamente equilibrada, o que todo mundo é, só dependendo do quanto cada um se permite. Um nonsense simplesmente bem vindo. Uma anestesia, sem aquele papo de 'tem gente que existe, eu vivo' porque caramba, eu existo e vivo.   

Status 2011: Aqui com 21 anos, continuo existindo e vivendo bem, obrigada :) 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Take a Bow

Estava passeando no face desgraçado que vicia everybody, twitter, noite de vma, orkut, twitter de novo. Estou toda atualizada hello internet again.

Enfim, twitter.. who to follow e está lá o ex amigo sugerido. Eu já decidi antes quando não segui de volta, não vou estar dentro do programa de recuperação de amigos.

Eu quis saber apenas como tem sido perder todo mundo. Sim, porque eu sei, senti naquele janeiro chuvoso quando me mudei como é ficar longe das pessoas que antes eram tão nossas. Mas eu não tive escolha. 
"Você tinha nossos corações em suas mãos e brincou com eles no ritmo da batida".

That was a .. show. But is over now.
For make me believe that you could be faithful to me. To us.

sábado, 27 de agosto de 2011

Soorry

Sim, eu fujo de escrever, o que é terrível e me deixa louca.

There are two kinds of secrets: ones we keep from others; others and the one we hide from ourselves.

When the sun shines
We'll shine together
I swore that I would be here forever
He'll always be your friend
stick it out till the end
Now that it's raining more than ever
I still have each other
You can stand under my umbrella. From her

"Eu odeio quando tu te isolas do mundo, mas não pelo fato de te isolares em si, mas porque a gente fica distante e eu sinto tua falta" From her

Mas vou tentar não pegar a saída mais próxima da próxima vez que sentir vontade de vir aqui.
Ok, eu sei.. superar e não sumir é a resposta.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Garotinha.

Eu acho ridículo essa coisa de que tudo o que a gente faz tem uma reação. Obrigada querido Newton. As vezes tem reação mais preguiçosa que chega com delay, mas sempre tem e ela vem e a gente fica sem acreditar. Oi mundo, você anda testando a minha paciência e a minha pequena capacidade de compreender as coisas? Sério? Não tem mais nada pra fazer? Então ele diz: Cresce garota. Para com essa idéia boba de não querer ser igual todo mundo. Você é apenas um grão de areia na minha enorme ampulheta.

E eu estou com saudade de casa, aquela que eu subia na árvore de frutinhas pretas e subia a rua do beco sonhando com um guindaste. E tenho saudade do escudo invisível de proteção da minha família, e ultimamente da cara do meu pai, de abraçá-lo. Desculpa mundo, eu não estou preocupada em ser cool. Só quero um espaço na matéria que me permita ser inteirinha eu.

Tenho que aprender o que realmente importa e focar nisso. Me reavaliar e saber o que é sólido e o que pode desabar. Pra estar preparada, ficar pronta, ser firme quando vier o vento forte. Vou defender o que me tornei.

A garota dos lencinhos.

Current status: to hold out.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Para constar

Não sei se preciso jurar, mas é que eu quero... Assinar um papel com a pequena obrigação de postar. E eu sei que preciso postar quando converso mais com a minha própria cabeça do que com as outras pessoas. Preciso e voltarei e serei digna. Atualizarei abas e postagens e o meu layout e os layouts da galera que levam a assinatura Terra da Princesa escondidinha. Quando tiver minha casa e um novo modem a meu dispor, serei digna novamente. 


Promessa de Princesa.




segunda-feira, 4 de abril de 2011

Deletar

Odeio te ver em minhas leituras, e me riscar sem querer dobrando a perna para apoiar a folha e te descrever em detestantismos (do verbo detestar), porque eu detesto me ver em ti, ou melhor, ver algum resquício de você no que eu digo. Imaginar que sou eu e enxergar você fazendo ou agindo daquele jeito irritante em determinadas situações. Aquele teu jeito desconfortavelmente confortável. Preciso achar o botão e te deletar, o problema é que eu sei como você agiria, exatamente como penso em agir. Então vou lá e repenso, porque eu tinha um jeito que funcionava muito bem antes de você quebrar a fechadura da minha porta (a porta para entrada na vida de cada um), ex-amigo. Aprendi de ti que é melhor levar a vida um pouco mais leve, porque em caso de incêndio... a gente vê o que faz, certo? Errado.

P.s.: Seu idiota completo.

sábado, 26 de março de 2011

Atravessar

Meu sonho era parecer mais velha. Ser neurótica, chata e anti-social não tem me ajudado. Não, eu não to de olho na aposentadoria enorme que dão aqui no Brasil, nem furar fila na frente do galerê, não é isso. É que eu ando precisando ser levada em consideração, a sério. Essa cara de criança começou a estar incompatível com o que me tornei, com todos os meus wishes. Exijo uma plástica, me insere umas rugas, uns pés de galinha que é pra ver se o mundo pára pra me ouvir. 

São 20 anos, sim, grande coisa, mas não são quaisquer vinte anos, hellou, eu estava aqui vivendo eles todos. Aprendendo todo dia, quebrando essa cara de bumbum de nenem. Chega de discriminação com a minha embalagem. Sério, já chega. O próximo que me avaliar torto depois que ouvir a palavra vinte, vai ganhar um desaforo bem grande, bem bonito. Eu vou começar a brigar pelo que eu sei, pelo que já vivi e deixar de sorrir amarelo quando dizem que eu ainda sou novinha. Porque tem tanta gente com experiência fazendo besteira por aí.

É claro que eu tenho que contribuir, retirar bicos, arrumar a postura, por uns saltos, vigiar o tom de voz. Afinal, o que é mesmo ser um jovem adulto?  Você tem responsabilidades pra dedéu, mas todo mundo espera que você faça uma merda bem grande algo errado no final. Não me atravessa, e eu não vou mais tentar deixar me atravessar. Já deu. Cresci.

Au revoir pré-julgamentos, pré-julgadores, vão a m.

domingo, 13 de março de 2011

To be me.

"Seja eu e por favor veja o que dá pra fazer com isso. Porque eu não sei."
Tati Bernardi



 Os outros escritores assim... sempre salvando a minha vida de mim, quando eu não sei como escrever aquilo que gostaria de dizer e não digo. Nunca digo.

sábado, 5 de março de 2011

2007, 2008.

Mas vamos aproveitar a criatividade antiga né? Enquanto a luz no notebook ainda brilhar filosofei.
Texto retirado de uma folha de fichário do ursinho pooh.

Eu sou impulsiva eu já estou menos impulsiva. Acho graça do normal. Me perco nos números, mas aprendo todos os dias novas fórmulas de palavras, elas são equações exatas, que as vezes dividem e por outras excluem, subtraem. Sinto falta de coisas que vêm na minha cabeça, flashes do que não vivi. Acordo pra um dia de cada vez. Procuro as coisas certas quando tenho certeza que não quero as erradas. Eu não penso diferente.

Penso estranho, pra frente. Deve ser culpa do imediatismo acelerado nível 5 em que funciona minha mente e meu coração. As vezes gasto tempo demais comigo, acho que me conhecer deve ser fácil não, nem isso tem sido, difícil é conviver e aguentar as entrelinhas, porque tem que gostar das minhas unhas meio curtas de tanto roer quanto estou nervosa, de todos os quilos que tenho no corpo, da cor loiro cobre/cinza/dourado natural do meu cabelo. Amar o bico enorme que faço quando não ganho o que peço, dos risos carregados de falta de ar (asma), das falas carregadas de respostas rápidas, da falta de vontade de me vestir direito, de pentear o cabelo direito, de detestar estudar obrigada sobre coisas que gosto, do completo desligamento que tenho do mundo. 

E tudo o mais, porque sempre tem um tudo o mais. Eu mesma tenho vários.

Current status: Definição atual de vida: um vidro, bem grande e embaçado.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Coisas


Eu queria pedir desculpas para as pessoas que não conheço. Do tipo " não é você colega, sou eu ". Eu é que não vou dar conta, eu é que não vou me abrir.
Estava ensaiando, colando na porta do laboratório e descolando. Sem entrar, evitando postagens. Sempre tenho que me render, e os motivos são completamente diferentes. Senti falta dessa conversa comigo mesma, da discussão vazia do que vai ser e o que não será. Minhas palavras são sempre carregadas do futuro, talvez eu não saiba viver o presente. Por isso dei uma respirada lá fora, pra esperar, sem cogitar... as coisas acontecerem.

Aproveitei que o bonitão está dormindo de boca aberta no sofá, pra contar sobre ele. Maaas desisti. Ainda não é o momento, que eu até fiz e refiz, esse texto está pronto na minha cabeça e no meu coração. Desta vez, o post é sobre novos amigos:

Não foi uma decisão, eu não simplesmente pensei "não quero". Mas eu não quero mesmo, é um troço fatídico e profundo e pesado que eu sinto aqui dentro. Bem no meio do peito. Não vou fazer amizades novas. Não quero deixar o meu lápis cair pra pessoa do lado pegar porque meus olhos estarão cheios de julgamentos e de pura falta de esperança e dedicação. A minha cabeça tomba pro lado com a palavra "grupo". 

Porque hoje prefiro fazer só e ficar só. Lá fora, do outro lado das paredes de 7 ou 6 andares... me disponho a abrir a boca ou sorrir para as pessoas que já conheço. Quer dizer, eu ainda sou eu. Mas só lá fora.

Mesmo que por enquanto.

Current status: o bonitão acordou e ganhei uma bronca por ainda estar online. Então, câmbio desligo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Check-in closed.

Acabei de falar com uma garota que não conheço, para perguntar se poderia entrar no twitter aqui no laboratório da Universidade nova. É isso, minha vida tem-se resumido a falar com "gentes e gentes" estranhas. Mas eu não poderia fazer um resumo, não seria digno com toda essa coisa leia-se mudança. Começou no aeroporto, suando frio pra pedir pra outra moça desconhecida passar um pouco do meu excesso de bagagem. Isso porque eles não pesaram nada emocional. Aquela coisa que também chamam de bagagem, do contrário, eu estaria falída.

Subi no avião e comi um sanduíche natural de frango, normalmente torceria o nariz pra comida de procedência desconhecida. Mas o que mais eu estava fazendo além de voando para o próprio desconhecido? A partir dali eu teria tudo novo. Então comi num ritual simbólico de passagem e de fome. Só não me lembro qual pé usei para descer do avião, direito ou esquerdo. Mas de qualquer forma vou descobrir.. dependendo de como for o meu ano. supertição modo on.

Pausa pra dizer... que ganhei rosas cor-de-rosa na chegada.

Mudar é tão doido. Você se joga fora da sua zona de conforto num prédio de 6 andares, 4 elevadores e cinco mil escadas rolantes. Para onde ir? Taantas opções para se perder. Parece que a cama nova não vai dar preguiça, a casa não será tão legal e nem a rua tão estranha o suficiente para ser sua. Aqui tudo é pequeno e estacionam os carros um de cada lado em ruas minúsculas. Ok, quando eu era criança e só precisava fazer a bicicleta passar. E chove todos os dias. Acho que terei três mil e quinhetas sombrinhas este ano. Na cidade antiga, a sombrinha rosa claro ficou desbotada. Mas não perdi, por incrível que pareça, ou mesmo pela extrema falta de uso, tudo ao contrário daqui. Vou até colocar uma foto. Quando tirar uma.

Saudades sim, vão ficar e serão coisa permanente. Mas vamos lá. Pro mundo novo, com chuva que eu sei que vai me pegar desprevenida e ruas com sentidos que não entendo e pessoas que se vestem de.. outras formas. Saudades vão ficar.

Current status: Princesa em qualquer lugar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ele..

Oi meu amor, seguindo o estilo 10 coisas que odeio em você:

10 Motivos para ficar feliz por que está chegando:
1. Assistência emotiva 24h, basta ligar que o socorro chega em no máximo 1h;
2. Pracinha TODOS os domingos, ter que esperar a próxima viagem? nunca mais;
3. Dormir de conchinha, aquecida por mim, sempre que quiser;
4. Companhia para ir ao médico, para atravessar a rua, arrumar a mala e fazer qualquer outra coisa que você não gosta, e gosta menos ainda de fazer sozinha;
5. Sem mais dependência da promoção da TIM por causa do interurbano;
6. Diploma emitido pelo melhor curso de jornalismo da região norte;
7. Possibilidade de festas acompanhada, ou mesmo de um dia de preguiça com filme e pipoca, sempre que quiser;
8. Maior facilidade para organizar nosso casamento, ver nosso ap, escolher nossas coisas;
9. Agora vai dar pra você ligar e dizer: amor, tô aqui na frente da faculdade, vem me buscar?;
10. Pode jogar o calendário fora, não vamos mais precisar ficar catando os feriados na folinha para nos vermos, o calendário agora servirá para programarmos as viagens que faremos.

Bom meu amor, estou muito mais ansioso e feliz do que qualquer outro dia. Ainda lembro quando  falaram que eram só dois anos. Mas que bom que está acabando. Desde já, seja muito bem vinda de volta. Amo você, minha vida.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Quantas vezes terei que matar você?

Estava trabalhando na velocidade 5. E ouvi essa música que as meninas do design estavam escutando. Achei super. Interessante, indicativa e nostálgica.

Meu amor
Vamos falar sobre o passado depois
Porque o futuro está esperando
Por nós dois.

Por favor
Deixe meu último pedido pra trás
E não volte pra ele nunca
Nunca mais.

Porque ao longo desses meses
Que eu estive sem você
Eu fiz de tudo pra tentar te esquecer
Eu já matei você mil vezes
E seu amor ainda me vem
Então me diga quantas vidas você tem.
P.M

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Que vejo estrelas em você...

Significado: Uma supernova é um potente aumento de luminosidade de uma grande estrela, devido à explosão desta. Dá a impressão de anunciar o aparecimento de uma nova estrela, mas na verdade é o resultado de seus desaparecimento violento.

É como dizem...Fica a dica.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Antes da tempestade

Acho graça porque a gente faz graça. Mesmo quando o caos está previsto. E a gente brinca e se joga, faz a louca. Estou aqui igual o Harry, se não me falhe a porcaria da memória, em a Camara Secreta.. usando Lumus.. lendo um livro. Mas estou digitando assim, para que a luz do notebook não chegue a incomodar a paciência daqueles que tentam se ajustar em camas diferentes das suas, camas de hotel. Bonitas por fora, chatas por dentro. (Sem associações à ninguém).

Perto da praia, e nenhuma vez, nem no primeiro dia, corri para molhar os pés na água. Sentir a areia ou  fui respirar fundo pra ter um fio de lembrança da minha cidadezinha. Nada. Não me joguei na piscina linda de ladrilhos azuis na primeira noite. Esqueci de fazer isso tudo, tão tradição. Prestei atenção na arquitetura, no funcionamento, não fucei os hóspedes. Não fui no segundo andar olhar a vista. Não liguei nem para a beleza de um hotel famoso na outra ilha. Tudo de lado. Tudo em segundo plano. Só uma coisa a constatar: eu não vim nessa viagem. Deixei-me em casa para vigiar o vento e a solidão.

Mas que coisa, o que fizeram com a menina que corria pra por o maiô colorido de peixinho e ir pisar na terra. Que fazia o reconhecimento da área. Não veio, mal jogou uns anzóis na água. Não quero mais viajar sem ela. Tomei 15 minutos de banho na piscina dos ladrilhos. Um minuto de pé na água da praia com sandália e tudo, três andando na terra e mais dez fotografando (um jeito adulto de reconhecimento de área).

Volta pra casa mais alegre com aquele sentimentozinho de "foi melhor ter vindo passear do que ter ficado lá".

E a próxima novela da minha vida está bem onde posso ver. Na ponta do meu nariz, ameaçando-me. Acaba o mês, começa a tempestade, sabendo apenas tudo o que vou perder.

Tantas coisas para resolver.
Tantas coisas que não queria ter que resolver nunca.

Current status: Uma princesa merecia cinco mil súditos neste momento e pra sempre.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Força

Não sei de onde elas vem, e muito menos o nível de alcance das forças que fazem uma coisa mudar. Mas conheço o seu poder de estrago. E é disso que tenho medo, de ver estragar tudo aquilo que sonhei pra mim.  As vezes eu começo escrevendo pelo fim, só pra garantir que vou saber onde vai dar.

Eu tenho tanta coisa pra escrever, mas queria que não estivesse sendo difícil acertas as teclas, achar as palavras corretas ou uma música que pudesse descrever...o que sinto agora...ainda não ouvi em nenhuma canção. Vou deixar o sol entrar e iluminar as palavras que não consigo achar, preciso me concentrar no que tem aqui dentro e começar. Não vou ganhar nada se ficar sozinha nisso tudo ou dentro da minha cabeça surtada, da minha memória ridícula e fraca.

Eu tenho que ir, outra vez arrumar as malas e partir. De repente fiquei com vontade de escutar músicas velhas e ver fotos antigas. Com zero vontades de me despedir da minha vida aqui. E foi tão difícil quando cheguei, e tive medo de virar a esquina e me perder.E não havia absolutamente ninguém para conversar, e gastei horrores de conta telefônica com amigos da cidade antiga, que é pra onde vou voltar. Sinto que criei raízes aqui, que terão que ser arrancadas porque não posso deixá-las junto com um clone de mim, vivendo de luz.

Tenho medo de ficar vulnerável na universidade nova e de não conseguir fazer meu tcc, mas primeiro tenho que juntar forças pra organizar tudo e não surtar, não pirar. É importante ficar centrada, ter foco nessa nova coisa que resolveu vir avassalando meus planos. Mas é isso, planos são só estimativas, as vezes mudam, as vezes superam expectativas. Não posso desabar. Vou chutar todos os sapos no caminho.

Para que tudo que vou ter que largar aqui possa valer a pena e ser um doce sacrifício.

Current Status: 2011, oi. Todo mundo falando de você e eu aqui, tentando descobrir a que veio. Negócios ou diversão?