O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo ainda maior ser princesa o tempo todo, sem ninguem saber.


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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Este não é um post mel e açucar

Desliguei a televisão porque estava me atrapalhando, haviam muitas coisas pensando sozinhas na minha cabeça sem a minha atenção total. Acho que as vezes a gente precisa desligar alguma coisa pra que outras funcionem também. E não estou falando de eletrodomésticos, falo do medo que é aquilo tudo que nos impede de prosseguir.

Hoje me falaram sobre uma princesa, com um castelo enorme com o meu nome. Uma princesa antiga que foi Rainha. Eu também tenho um castelo mas ele é online (faz cara de fofa). Cruel (piada interna para quem viu os Smurfs), fala isso pra essa tal Rainha aí com o meu nome.

Eu vim, eu fiz, porque isso foi no passado, me impedindo de sentir as coisas de verdade. Um tipo de boicote pessoal, e vi que muita gente faz isso igualzinho como a eu do passado fazia. Não me permitia gostar de alguém de verdade e assim afastava qualquer possibilidade de ser feliz. Sim, porque é preciso se sentir completo para ser feliz e no caso de você ser do tipo solitário, ok.. aquele negócio de exceção das regras que me falaram. Agora sinto que posso olhar pro meu amor mais lindo de todos os amores e não ter medo de que todo mundo perceba que eu aquela garota + aquele garoto = casamento e filhos lindos de olhos verdes. Porque olhei pra ele assim de longe e vi tudo que eu queria pra mim e tudo que uma garota deveria ter um dia. Eu achei meu príncipe e meu sapo e tudo o mais que ele quiser ser, porque eu vou amar isso também. 

Ok, mas esse não é um post todo mel e açucar, eu queria dizer que já perdi esse mesmo príncipe diversas vezes sabendo que ele era tudo isso e um pouco mais. Só não me permitia, tinha medo. Tem gente que se mata esperando sentado, algo acontecer, alguém aparecer, e geralmente esse povo fica muito chato se lamuriando pra fulana "ninguém me ama ninguém me quer" mas não sai, não procura conhecer pessoas, não demonstra que tem interesse, daí só tem dois jeitos, ou um milagre ou levanta a bundinha do sofá se arruma linda e vai lá fora carregar seu príncipe pelos cabelos ou pagar uma passagem pra ele passar um final de semana com você como fez o meu comigo (a parte da passagem).
A gente se persegue por dentro as vezes, e fazendo isso nunca seremos livres. Viveremos uma "liberdade aparente" como diria a minha colega Clarice.

Então era isso o que eu queria dizer hoje, nosso programa fica por aqui, obrigada pela audiência, nos vemos amanhã  ....

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Never mind, I'll find someone like you.

Detesto vídeoblogs e gente postando vídeo. Mas hoje, me desculpaaa. Escutei primeiro no VMA, mas é tao legal ficar ouvindo.. tão doce e tão sofrida. E é tão bonita porque normalmente quando um relacionamento acaba a gente fica "vou achar outra pessoa melhor" e ela diz ao contrário "não se preocupe, acharei alguém como você" porque é aquele jeito, aquele tipo de pessoa que ela amava. Tipo quando alguém acha uma pessoa super bacana, e daí o desgraçado tem namorada, ou vai embora da cidade, ou está para se casar. Eu sei, trágico, mas acontece colega.

sábado, 10 de setembro de 2011

Detachment

Eu achei que a melhor tradução para o desapego era o sossego. E é, só que tem sossego demais. Me vi obcecada pelo desapego, ensinando mamãe que era a melhor coisa para se evitar confusões, se preservar. Me encasulei, perdi as melhores fotos, me ausentei dos maiores dias. Me afastei das pessoas. Escolhi viver comigo e meu umbigo por proteção, como se eu realmente tivesse um nome, uma marca registrada que precisasse de zelo.

E as pessoas que ficam falando que o desapego é se amar. Não é se amar que nada, viver pra si, e é uma grande forma de egoísmo. E o meu precisa ser adestrado e aprender a dar a patinha. É tão difícil perceber quando se está na obsessão pelo desapego, pois você está sucumbido na idéia de que aquilo é a melhor de todas as coisas. Você fica leve e livre de preocupações, seu nome está lá guardado na redoma embaçada com a flor caindo totalmente the beauty and the beast. Totally. Tão fechado em um mundo com cores fracas, e a gente enxerga sim o mundo lá de fora, mas não pode ver que as cores são tão mais nítidas.

Eu não sei mais quanto vou me sentir pagando pelo meu desapego sem medida. Mas gostaria de estar nas fotos e nas conversas e até nas pequenas confusões de novo. Não sei por quê mas é assim que me sinto no momento.
Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração. Camila Custodio
Então eu parei de usar meu coração?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Novas/Velhas palavras.

 Ok, eu ia escrever, mas to fazendo um raspa de coisas antigas no meu pc antigo. Então achei isso de 2009:

Aqui não tem sorriso paralisado de Miss, reações frenéticas ou manifestações efusivas. Eu não preciso ser bonita e nem ser interessante o tempo todo, sou apenas autêntica porque tenho personalidade. Eu sou o tipo de pessoa que entende o valor de um sorriso, um olhar, de um beijo. E você? Eu tenho vontades malucas e medos bizarros.

Adoro ficar descalça. Sou fiel as minhas convicções, mas as vezes não tanto as minhas vontades, por ser inconstante. (Eu já disse que trabalhei isso em mim e está beem melhor). Uma inconstante racional, ninguém precisa sair correndo ou começar a duvidar de mim. Sou geminiana, curiosa, ansiosa, desastrada e comunicativa talvez devesse estar entre a descrição. Tudo em mim fala. E como diria Lispector 'escrever é a minha maldição' estaria presa em mim se não escrevesse. Então não se preocupe quanto a veracidade dos fatos.

Eu não tenho nada de perfeita, sou complicada. Eu ligo para o que os outros falam de mim, mas sinceramente não to nem aí para o que pensam,  nada do que pensarem seria o suficiente para me fazer mudar, seja qual o conceito formaram de um dia que me viram, ou de cinco minutos que passaram comigo, o que conta são os pensamentos daqueles que estão presentes no meu day by day. Sinto saudade de quem gosto, e me dou o direito de chorar por isso. Já aprendi que em toda escolha há uma renúncia. E pra toda renúncia, alguma dor. Mas nesses 18 anos vi que há momentos, em que é preciso ser mais forte do que a dor. Que é preciso mesmo dar a volta e se possível ter o gostinho dessa tal volta ser totalmente por cima.


Da pra perceber? Uma coisa caóticamente equilibrada, o que todo mundo é, só dependendo do quanto cada um se permite. Um nonsense simplesmente bem vindo. Uma anestesia, sem aquele papo de 'tem gente que existe, eu vivo' porque caramba, eu existo e vivo.   

Status 2011: Aqui com 21 anos, continuo existindo e vivendo bem, obrigada :)