O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo ainda maior ser princesa o tempo todo, sem ninguem saber.


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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O ligador.


Ok, então lá estou eu dormindo o sono dos justos, pelas tantas da manhã, o meu digníssimo Corby rosa pink toca. Ok de novo, ele sobreviveu porque é rosa, e eu ainda não terminei de pagar. Doesn’t matter e blá blá blá. Quem liga para outro ser humano as 04 e 19 da manhã sendo que a pessoa tem que estar toda linda e arrumada no salto nº12 às 07:30? 

Oi – diz o que liga no número confidencial para as pessoas às 4 da manhã.

Oi, por que ta me ligando que horas são? – diz a pessoa que deveria estar dormindo o tal sono dos justos.

Você não devia ta me ligando essa hora o que aconteceu? – eu pensando que era outra pessoa.

Mas você não sabe quem está falando – diz o salafrário.

Não? Então quem é? – eu disse.

Hm, você não me conhece, sou o Anderson.  – diz esse aí que eu acho que mentiu o nome.

É não conheço você mesmo, nenhum Anderson, Qual é o meu nome Anderson?
 – digo eu na tentativa de ser esperta mesmo morrendo de sono.

Ah, isso eu também não sei, mas gostaria de te conhecer – diz o idiota.

Então vai ficar sem saber, me faz um favor Anderson? Vai dormir.
Fim da ligação
Idiota.
Current status: Sorte a dele, que eu não acordo de mau humor sempre.

domingo, 21 de novembro de 2010

On My Own

Eu estava muito doada, e ainda estou. Ela sabe disso, todo mundo percebe, porque quando recebi um sim de lá e um não de cá. Bom, então virei minha vida no lá. Viajei para lugares distantes, com caminhos cansativos. Acordei cada dia mais cedo, ou melhor, não dormi com medo de não acordar na hora certa. Procurei me enturmar, conhecer meus colegas, saber identificá-los, para saber como agir em cada momento. E consegui, semana que vem, finda meu primeiro "ano". O primeiro de todos desde os meus 16 em que fiquei feliz  por estar trabalhando em um determinado lugar. O lugar em que cheguei, fui conhecida, e agora sou reconhecida.

Não, tudo isso não significa de maneira alguma que "lá" foi mais fácil, porque não foi. Também fiquei  estranha quando percebi que não sabia onde estava pisando. Mas sabia o que queria, e queria ter meu nome chamado. Queria atender o telefone, ouvir meu nome, e poder resolver. Queria aprender tudo, e fiz bem mais do que poderia imaginar, do mesmo jeito que super aprendi uma penca de coisas. E obrigada "lá" por isso e pelo seu cunho social que atinge diretamente a minha profissão. Não poderia ter sido mais certeiro, eu realmente me encaixo lá.

Olá "cá", como gostaria de estar aí desde o início do ano. Obrigada mesmo assim, por me deixar entrar. Você é como ouvir I dare you to Move do Switchfoot de trilha com uma câmera em velocidade avançada. Mas tudo bem, é uma comparação estranha para um lugar que ainda me é estranho. Estou aberta, sou princesa de vocês também. Não se preocupem nunca, eu sei separar as coisas. Quero fazer parte, e ter minha voz reconhecida e escutar meu nome no telefone também. Não pense que me entregarei da mesma forma. Porque não vou, a quantidade de doação será duas vezes maior, e eu estou pronta.

Como uma lagarta na árvore. Sonhando com a sua hora de poder voar longe.

Current Status: Um dia de salto 7, outro de sandálias, mas eu ainda sou princesa usando qualquer um dos dois.

sábado, 13 de novembro de 2010

Oi, vida nova.

Enquanto andava hoje a tarde, ou de manhã, não me lembro porque agora tenho um turno a mais com coisas para lembrar, percebi que gosto de ser quem eu sou. E que não escolheria ser outra pessoa se pudesse. Tanta coisa acontece, e eu não sei por onde começar, mas quando chego em casa, mesmo agora, depois de um dia  inteiro e uma noite cheinha de trabalho, fico feliz por ter me rendido ao blogger. Fico feliz por escrever. Céus, até que enfim não é uma sensação ruim.

Mesmo agora, toda porre de sono, ainda é bom. Hoje o professor f**a me disse que tinha carro, e não andava nele pra ser sustentável. Ok, eu não sou tão altruísta assim, adoro dirigir, mas ele disse que fazer isso também ajudava a pensar melhor. E eu penso melhor escrevendo, com exceção de hoje, como disse no início, enquanto andava percebi que gosto de ser eu, e não mudaria o meu jeito de pensar, escrever, de viver e nem o de fotografar pelo de outra pessoa. E fiz tudo isso hoje, o dia inteirinho. Dei o melhor de mim nisso tudo, e no fim acho que isso é o que mais importa, o que mais ajuda a gente a crescer.

Porque hoje eu fui princesa de dois lugares, dois totalmente diferentes e vai ser assim daqui pra frente se tudo der certo. E como é estranho descobrir o quanto a gente pode ser diferente, do dia pra noite mudando tudo que era rotina, como a mulher do filme, experimentando todas as comidas do mundo e viajando por aí, sem ficar gorda claro, até porque a Julia Roberts, bom é ela né.

Vou repetir: Eu gosto de ser quem eu sou, e não mudaria o meu jeito de pensar, escrever, de viver e nem o de fotografar pelo de outra pessoa. Desculpe Cartier, nem mesmo se fosse você ;)


Curren status: Trying to be strong.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Precisava registrar.

"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência." Martha Medeiros

sábado, 6 de novembro de 2010

Coldness

Eu não lido bem com casos de falsidade, ninguém gosta. Por isso respeito quem resolve me tratar de algum modo diferente. Eu não sou a Rainha da Inglaterra, as pessoas não tem obrigação de serem cordiais. Por isso mesmo a política da outra face. Então o que será que me faz ser tratada como um tipo clássico, alguém simplesmente classificável. Oi mundo, eu não quero ser tipíficada.

Eu sou adulta e responsável por mim, e o que mais me irrita, é quando tentam passar por cima disso. Então chego a extremos. Quando entrei na escola, a  magricelinha morena e do cabelo superliso já implicava comigo. Logo depois, a loira do cabelo cacheado e olhos verdes, também não ia com a minha cara. Você não seria a primeira, mas não subestime a minha inteligência, minha capacidade de discernimento e percepção.

Eu não sou e nem quero ser fácil de lidar para aqueles que me amam, então pense muito bem antes de fazer parte dos que me detestam. E se quiser mesmo fazer, bom.. cada um sabe com o que alimenta sua alma.

Ei, lembra de mim? Eu costumava significar algo pra você.

Current Status: Com o coração e a mente, em guarda.