O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo ainda maior ser princesa o tempo todo, sem ninguem saber.


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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

All that I'm living for, all that I'm dying for.

Estou eu aqui, dando as caras depois de ... depois do que mesmo? Com medo de fazer o login e não ter como contar as coisas que acontecem. Porque ainda não é hora, simplesmente isso.

Será que o mundo pode entender que só dessa vez, não sei o que quero?

Então cá estou eu, sentada usando o notebook alheio na casa dos outros, longe do que eu aprendi a reconhecer como casa, do meu cachorro e do meu pseudocarro. Feliz comigo mesma por ter tido a inteligência de gravar as músicas do meu The Open Door neste computador, pensando nos primeiros posts do ano... pra explicar tudo, até os jornais comprados.

Que raiva ter um blog e não poder escrever, não era isso que eu queria.

Do you ever feel like a plastic bag?
Drifting throught the wind
Wanting to start again
Do you ever feel, feel so paper thin
Like a house of cards
Love. Katy Perry

If I only knew how to pull myself apart...se pudesse.

Current Status: Natal com saldo positivo em presentes, e negativo na conta.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Climinha natalino

Que lindo é o clima de Natal, tudo vermelho, papai noel para um lado, presentes do outro. Certo? Não, o Natal pra mim tem sempre um quê de desastroso. Muitos de meus Natais, foram péssimos, literalmente. Uma parte ótima é escolher presentes pra quem gostamos, sem precisar de desculpas, e poder se despedir de Deus e todo mundo com uma frase diferente "Feliz Natal".

Penso que em janeiro vou pedir ovo frito na casa das pessoas, de tanto que já gastei esse fim de ano, o meu salarinho querido direto pro bréjo. E este tempo nublado, com chuva o tempo todo, que colocou a minha alergia em mode on. Não dá pra saber se você acordou tarde ou cedo demais. A cor do céu é sempre a mesma, e a sua sombrinha fica com cheiro de coisa guardada sem enxugar, e as roupas também ficam. Meu estoque de roupas secas sob o sol acabarão, e eu terei que me render.

Eu já passei natais:

 -Onde não queria estar. 
- Na casa de estranhos.
- Sem meus pais.
- Brigada com mamãe.
- Dormindo.
- Em uma delegacia.
- E este ano, em um avião!. 
  
Na verdade, terei que me render de qualquer jeito. Ok, vamos ver o copo meio cheio... e esperar. 

Para constar: A frase abaixo do banner, é de um filme que marcou a minha infância. Tão doce e tão fantasioso quanto poderia ser. A Little Princess (A Princesinha), de Frances Hodgson Burnett.

- Don't tell me you still fancy yourself a princess? Child, look around you! Or better yet, look in the mirror.
- I am a princess. All girls are. Even if they live in tiny old attics. Even if they dress in rags, even if they aren't pretty, or smart, or young. They're still princesses. All of us. Didn't your father ever tell you that? Didn't he?

___

-Papa? Maya told me that all girls are princesses.  
-You can be anything you want to be, my love, as long as you believe.
-What do you believe? 
-I believe that you are... and always will be... my little princess.


Current status: Tentando entrar no espírito natalino.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Queime depois de ler...

Aquela velha frase “pára o mundo, que eu quero descer” já não me cabe mais. Logo eu que sempre escuto minhas músicas calmas, e fico calma no meu canto calmo. Ando toda social com roupinhas e sapatinhos mega escolhidos e analisados. Estou em outro dia, dirigindo pela cidade, usando salto alto e dançando com as meninas do jornalismo. Rindo com as meninas do design. E eu sinto, que não, nem tudo aquilo ali é meu, pode escorrer pelos meus dedos. Mas tem sido tão bom, esquecer de um mundo batido e estar “one hundred per cent” em outro. 

As coisas mais diferentes e mais loucas têm acontecido. Me sinto outra, sem ter feito muito esforço, como se estivesse apenas adicionando gadgets para obter novas versões de mim para download. E não sei exatamente até quando essa sensação vai durar, mas é como viver no futuro. Sempre batalhando para estar um passo a frente
.
Fui à primeira festa de adulta do ano. A que realmente valeu como uma, e eu lá, me misturando com os outros, porque faço parte do todo. Para algumas pessoas isso não é nada, mas eu sou do tipo copo meio cheio, acho que devemos aproveitar uma oportunidade ao máximo e se jogar. Se não der certo, aluga Titanic e toma chocolate quente. Para essa festa, fiz tudo sozinha, até as besteiras com o cartão de crédito. Sorte que penso que dinheiro é mesmo feito para se gostar, não adianta nada ter um monte na conta e viver passando vontade. Outra coisa que já sinto, é uma saudade enorme de 2010, acho que ele não queria acabar, nem eu queria que ele acabasse. 

Gostaria de conseguir passar, com exatidão tudo que aqui escrevo correndo, doida de vontade de me render a preguicinha, cair na cama e aproveitar o friozinho da chuva insistente.

Current status palhacinho: “tá na mão cara de mamão? ou você não quer cara de chulé?”

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Coller than me.

Coisas a dizer:
Eu sou a nova outra menina

E obrigada a ela, pelos selos.

Agora preciso dizer as 10 coisas sobre mim.
E presumo que sejam, 10 coisas permanentes...

1- O segundo metatarso de um dedinho do pé esquerdo, é quebrado e dói.
2- Eu tenho asma.
3- Gosto mais de ficar em casa, do que de me arrumar para sair.
4- Gosto de dirigir bem rápido, com a janela aberta e ouvindo música.
5- O meu brigadeiro de panela é muito bom.
6- Eu sei fazer bolos de verdade.
7- Meu seriado preferido é Gilmore Girls.
8- Eu sou tão boa com ditados quanto o Chapolin.
9- Quando tinha 7 anos, escrevi uma cartinha para o papai noel querendo uma bicicleta vermelha.
10- Andei de bicicleta vermelha até os 10.

About the future

Aceito o fato de que não preciso ser como todo mundo.
Aceito que posso fazer o que é certo pra mim.

Mas peço paciência e força, para aguentar e prosseguir mesmo com tudo aquilo que eu não sei lidar, tudo que dói, tudo que preciso suportar, todas as incertezas que pesam em meu coração, atrapalham meu crescimento e inquietam minha mente.

Aceito o fato de que sou não sou independente, mas peço que essa dependência seja boa.

Aceito porque sou feita de erros, sonhos que não queria ter, saudades esquecidas, lembranças não vividas, amigos perdidos, segredos guardados e uma grande quantidade de referências inúteis.

Aceito que ainda preciso caminhar muito... para chegar aonde quero.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Muitas histórias

Ligação para o técnico:
Oi, meu nome é _ e estou a mais de 3 dias sem computador.
Oi - bem vinda, que bom, você está tentando ficar sóbria por quê?
Porque o meu computador não liga mais.
Então é o HD, tem que formatar.
 _

Ok, perder todas as informações de anos? Lobotomia tecnológica no coitado? O que meu HD fez pra você seu técnico, hãm? Nem pensar, deixa que eu dou outro jeito. Macumba, talvez.
_

Eu andei pensando, e sim, a pessoa praticamente de férias da faculdade,  tem tempo de pensar. Como as coisas funcionam na minha vida, e o quanto passo tanto tempo sozinha comigo mesma sem fazer o 'realize' dessas coisas. Descobri que sou fácil, assim de verdade, para descobrir as coisas basta perguntar. E a louca desata a falar da vida inteira. E que falo com estranhos, mais do que com conhecidos.

E que não tenho nenhuma resolução nova de fim de ano, e que esse ano, pensei eu, lembrando de uma determinada pessoa, mudei muito. Não sou mais a mesma, me arrisco mais, corro mais, e não sei o que realmente me fez ficar assim, dizer 'tanto faz' não é o meu estilo, ou não era, porque hello, sou eu a neurótica com tudo ao alcance, no controle, palpável. Eu sou de planejar, construir pontes se for preciso. Então quem é esse ser que se apoderou de mim?

Ainda continuo com o mesmo sorriso, mas pensamentos diferentes, como se houvessem duas de mim falando alto aqui dentro, então não posso escutar as duas ao mesmo tempo. Oi queridas, slow down. Sou só apenas uma pessoa tentando descobrir o que fazer de si mesma. Mas não era isso que eu queria escrever, queria contar do último dia, e como ele foi totalmente meu. Como a falta de energia fez todo mundo sair de suas salas e ir conversar, interagir. Como o silêncio me permitiu abrir as janelas e sentir o ar frio de chuva, e correr atrás das folhas que entraram. Decepcionada inicialmente pela calmaria, mas depois, pensei que de algum modo, era um jeito especial de terminar um trabalho. Com calma e paz, simplesmente essa coisa que muita gente leva a vida inteira sem ter sentido. Obrigada de novo, porque eu fiz parte.

Sinto que estou em processos de descobrimento do horário vago, do tempo novo, dos dias que restam para o Natal e sobre o que eu não sei o que fazer com ele e nem para ele.  Contudo, estou feliz pelas minhas escolhas, que bom pelas minhas... escolhas que fiz pra mim ... foram elas que me trouxeram até aqui.


Current Status: Caminhando para novas escolhas, com passos pequenos mas bem, obrigada.

A Song to play in my heart

Sempre que eu tento te falar
Você está longe demais para me ouvir...

Uma música tocando no meu rádio
E eu começo a pensar, onde você está
Que eu quero te ligar
Mesmo sem nada novo pra falar
Um filme fofo tá passando na tv
E eu me lembro de você
Começo a imaginar, se a gente se casar
Eu juro, eu nunca mais vou reclamar.

Será que você pensa em mim como eu penso em você?
Será que algum dia eu vou saber?
Eu não me importo se você quiser sorrir
E me falar que eu sou tudo pra você
Me diz, o que eu sempre quis ouvir, vem dizer
Eu não vou enjoar, então pode falar
Todas as vezes que você pensar em mim
Assim, eu fico mais feliz, então pode falar.

Manu Gavassi.